segunda-feira, 5 de setembro de 2016

MEIA HORA - ORGANISTAS

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1 – OBJETIVO, HORÁRIO DA MEIA HORA E AFINAÇÃO

Chama-se meia hora porque inicia-se meia hora antes do início do culto, onde a irmã organista começa a tocar os hinos baixinho, suave e um pouco mais lento, enquanto a irmandade vai chegando, mantendo-se em silêncio e em comunhão com Deus. Portanto, a meia hora inicia-se meia hora antes do culto. Se o culto inicia-se às 19:30h, então a meia hora inicia-se às 19:00h. Se o culto inicia-se às 9:00h, então a meia hora inicia-se às 8:30 e assim por diante, e encerra-se faltando um ou dois minutos para o chamado hino do Silêncio, onde a organista que estava fazendo a meia hora sai do órgão, é pedido o hino do silêncio e a organista que vai tocar o culto assume o órgão. O hino do Silêncio é executado pela organista que vai tocar no culto. É feita a afinação somente com o Lá3 para todos os instrumentos, não tendo necessidade de tocar o LÁ de afinação em outra altura para os instrumentos mais graves, salvo se o encarregado pedir. Iniciar o Lá de afinação piano e ir aumentando o som até ficar numa intensidade clara. Os músicos precisam ouvir com clareza o som do diapasão(lá) para afinar os instrumentos.



2 – REGISTROS PARA MEIA HORA
Na meia hora devemos usar um registro mais suave, onde prevaleça sempre o soprano(teclado superior). O registro da mão esquerda, voz do tenor e baixo(teclado inferior), nunca deve sobressair ao teclado superior(soprano). A pedaleira deve ser só uma sombra, nunca mais forte que a mão esquerda(teclado inferior) ou direita(teclado superior).
Na meia hora pode-se usar o sustain com muito cuidado, quase imperceptível, para não misturar os sons. Todavia nos registros para o Culto o sustain NÃO deve ser usado.




3 – HINOS APROPRIADOS PARA MEIA HORA
Devemos escolher hinos com figuras mais largas e hinos mais sentimentais para a meia hora. Hinos alegres com muitas pontuadas ou com passagens e notas repetidas não ficam bons.



SUGESTÕES:
01-02-04-08-14-15-16-17-20-22-23-27-30-32-34-36-38-39-42-44-47-48-49-52-58-60-61-62-64-65-66-69-75-76-77-78-80-81-82-83-85-89-90-91-92-96-97-98-101-102-104-106-107-109-112-115-116-117-119-120-121-123-124-128-130-131-132-133-137-144-145-146-147-148-150-153-160-162-163-164-165-169-170-176-177-184-186-189-191-193-194-195-199-202-205-207-208-210-213-215-216-221-232-234-235-238-240-242-246-247-248-252-254-256-258-260-261-262-263-264-268-269-271-272-274-276-278-280-284-287-288-291-293-297-299-305-308-310-312-314-315-316-321-325-332-333-336-338-339-340-341 344 346-352-353-357-358-360-361-362-365-367-368-369-373-374-375-383-385-386-387-389-391-393-395-397-399-400-401-402-406-410-411-414-416-418-424-443-445-447-451-454-456-457-458-459-460-461-464-478.



4 – RODÍZIO DA MEIA HORA
A meia hora não é feita só pelas irmãs que ainda não tocam nos cultos. Todas as irmãs, inclusive as organistas oficializadas podem participar do rodízio da meia hora.



5 – ANDAMENTO DOS HINOS NA MEIA HORA
Os hinos devem ser executados num andamento um pouco mais lento que o culto. Não tocar os hinos tão lentos de maneira que não se consiga entender a frase musical ou o hino que se está tocando.



6 – MÉTRICA E PROPORÇÃO DAS FIGURAS
O andamento lento não altera a proporção dos valores das figuras. Devemos ter bastante atenção ao valor proporcional das figuras dentro da métrica e pulsação num andamento largo.



7 - INTENSIDADE DO SOM NA MEIA HORA
A intensidade ideal deve ser aquela que todos ouçam, mas de uma maneira suave. Não tão forte que incomode quem está em comunhão ou orando e nem tão fraca que não dá pra se ouvir. A organista tem que saber dosar a intensidade ideal de acordo com o tamanho da congregação, a quantidade de irmandade presente, se o órgão está ligado nas caixas ou não. Esta percepção da intensidade para quem está tocando não é fácil, por isto, é muito importante que a organista esteja aberta a receber orientação das outras conservas ou do encarregado e não se sentir aborrecida.



8– INTERPRETAÇÃO E FRASEADO
Devemos tocar os hinos da meia hora colocando sentimento em cada nota, tocando de alma, de dentro pra fora, em comunhão. Devemos tocar com expressão, fazendo o fraseado com o pedal de expressão. Começamos a frase piano, fazemos um leve crescendo e diminuímos no final da frase. Os hinos tocados assim, de alma, suave e lentamente, fazendo estas interpretações leva a irmandade a ficar em comunhão para ouvi-los e consequentemente ao silêncio e a reverência.



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